quinta-feira, 13 de março de 2008

Chão de papel (Rafael Rasera)

Sonhos pra se embalar
Desejos pra te consumir
Lágrimas em vão de um céu
Nuvens a nos abraçar
Nesse doce chão de papel
As vezes sinto que hei de mentir
Erro pra me proteger
Vezes pra me afastar
Outras pra justificar sua falta
Carente sou secreto assim
Lágrimas em vão de um véu
Nuvens a me abraçar
Nesse doce chão de papel
Terras sem nehuma flor
Campos sem nenhum pastor
Olhos pra me afagar
Meigo é todo o teu pudor

Claro como hei de partir
Nos teus sonhos me encontrar
Teus desejos saciar
Em teus braços assumir
Essa dor que mora em mim
Esse medo de amar
Essa solidão sem fim.

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